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sexta-feira, novembro 10, 2006

Governo e prefeitura de SP assinam protocolo para criar Parque Tecnológico

O governador do Estado de São Paulo, Cláudio Lembo, e o prefeito Gilberto Kassab, assinaram, nesta quinta-feira (09/11), um protocolo de intenções para a criação de um parque tecnológico na Zona Oeste da capital paulista.

O objetivo é aproveitar uma área de 1028 hectares na região do Jaguaré e Vila Leopoldina para estabelecer, sobretudo, empresas direcionadas a serviços, biotecnologia e nanotecnologia. “A idéia é utilizar a área que hoje abriga muitas indústrias desativadas e revigorá-la. Além disso, a região é de grande utilidade porque fica próxima da USP, do IPT, do Instituto Butantan e da própria sede da secretaria de Ciência e Tecnologia”, comentou Carlos Américo Pacheco, do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos.

No entanto, a área não está definida. Inicialmente, serão realizados ainda estudos de viabilidade técnica e econômica para firmar a operação na região. Posteriormente, deve ser conduzido um estudo para definição do perfil do parque tecnológico e, em terceira etapa, será realizada uma revisão do plano diretor estratégico do município, diz Pacheco.

“A iniciativa é uma mola propulsora para o desenvolvimento”, complementou o prefeito Gilberto Kassab. Segundo ele, ainda não é possível estimar os investimentos no parque, mas os recursos deverão ser procedentes do governo paulista por meio de um projeto especial da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A assinatura do protocolo é a primeira etapa do processo para instalação do parque. Posteriormente deverá ser criado um grupo de trabalho composto por representantes do setor público, com a coordenação do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que também irá elaborar uma agenda de trabalho sobre o tema.

O governador Cláudio Lembro reforçou que a estratégia é fundamental para fomentar o crescimento da base tecnológica no País. “A técnica fará com que os países se diferenciem. Só a tecnologia nos salvará”, disse. O governador fez questão de ressaltar que a estratégia também será fortemente apoiada por seu sucessor, José Serra. “Serra é um apoiador notável dos parques tecnológicos”, complementou.

O parque a ser criado na capital paulista é um dos cinco previstos para o Estado. Além dele devem ser criadas bases em Campinas, destinada a TI e biotecnologia, em Ribeirão Preto, direcionado a óptica e instrumentação e São José dos Campos, direcionados às áreas aeroespacial e de defesa. Este último centro está em fase mais avançada de implantação.
Primeiro passo

A secretária de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro, ressalta que além da estratégia da criação de parques tecnológicos é necessário para o desenvolvimento do município um trabalho de qualificação de recursos humanos.

“A criação do parque dá início a um projeto de grande envergadura, mas é necessário também um trabalho de qualificação para formação de recursos humanos com ênfase em Fatecs e escolas técnicas. O nosso desafio hoje é ampliar cursos técnicos que possam dar suporte às atividades dos parques”, conclui.A secretária também destacou que a partir do ano que vem a prefeitura deverá discutir os incentivos fiscais para as empresas que estiverem dispostas a se estabelecer na região.

A prefeitura conduz, atualmente, outra iniciativa de criação de um pólo tecnológico, na região central da capital paulista conhecida como Cracolândia, próxima à Estação da Luz. Esta iniciativa é destinada a empresas de tecnologia da informação e inclui uma proposta de revitalização da área, que inclui investimentos em segurança e infra-estrutura, para garantir condições adequadas aos trabalhadores que forem migrar para região.

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